sábado, 2 de agosto de 2008

De tempos em tempos

I'm not like other girls
You can't straighten my curls
I'm not like other girls
You can't straighten my curls

domingo, 4 de maio de 2008

"O essencial é invisível aos olhos"


Hoje eu decidi qual será meu proximo trabalho com produção, algo que me encantará muito..
Um Editorial com o tema: O Pequeno Principe..


"- (...) Que quer dizer "cativar"?- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."- Criar laços?- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim.Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro... ...Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo..."


E por fim, não há nada tão clichê que resuma tudo:"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Pindorama


Por problemas técnicos, o post preparado desde o inicio do ano em homenagem aos ancestrais indigenas se perdeu pela vida; mas não podia deixar passar em branco e aqui está, masi uma vez Palavra Cantada.


Pindorama, Pindorama
É o Brasil antes de Cabral
Pindorama, Pindorama
É tão longe de Portugal
Fica além, muito além
Do encontro do mar com o céu
Fica além, muito além
Dos domínios de Dom Manuel
Vera Cruz, Vera Cruz
Quem achou foi Portugal
Vera Cruz, Vera Cruz
Atrás do Monte Pascoal
Bem ali, Cabral viu
Dia 22 de abril
Não só viu, descobriu
Toda terra do Brasil
Pindorama, Pindorama
Mas os índios já estavam aqui
Pindorama, Pindorama
Já falavam tudo em tupi
Só depois vêem vocês
Que falavam tudo em português
Só depois, com vocês
Nossa vida mudou de uma vez
Pero Vaz, Pero Vaz
Disse numa carta ao rei
Que no altar, sob a cruz
Rezou missa o nosso frei
Mas depois, seu Cabral
Foi saindo devagar
Do país tropical
Para as Índias encontrar
Para as Índias, para as Índias
Mas as índias já estavam aqui
Avisamos, olha as índias!
Mas Cabral não entende tupi
Se mandou para o mar
Ver as índias em outro lugar
Deu chabu, deu azar
Muitas naus não puderam voltar
Mas enfim, desconfio
Não foi nada ocasional
Que Cabral, num desvio
Viu a terra e disse: uau!
Não foi não, foi um plano imperial
Pra aportar seu navio num país monumental
A Álvares Cabral
A El-rei Dom Manuel
Ao índio do Brasil
E ainda a quem me ouviu
Vou dizer, descobri
O Brasil ta inteirinho na voz
Quem quiser vem ouvir
Pindorama ta dentro de nós
A Álvares Cabral
A El-rei Dom Manuel
Ao índio do Brasil
E ainda a quem me ouviu
Vou dizer, vem ouvir
É um país muito sutil
Quem quiser descobrir
Só depois do ano dois mil



Mas os indios já estavam aqui...

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Economia

O Brasil teve um otimo desenvolvimento na exportação no primeiro trismetre e chegou a crescer 20,9% em janeiro e 24,5% em fevereiro enquanto a China 21% nos dois primeiros meses, mas infelizmente nosso crescimento é devido aos preços e não ao volume.
Estamos andando um passo para frente e dois para traz,enquanto não nos tornamos mais competitivos não sairemos do lugar.
Vamos esperar os proximos resultados, que provavelmente não seram nada bom para o mercado financeiro com o aumento da taxa basica selic, mas esse é outro assunto, para outro post.

domingo, 6 de abril de 2008

Alexandre Herchcovitch não é mais do I'M

Alexandre Herchcovitch não é mais do I'M 02.04.2008
A assessoria de imprensa de Alexandre Herchcovitch acabou de soltar um comunicado, informando que o estilista se desligou do cargo de curador do grupo Identidade Moda, I'M e também do cargo de direção criativa da Zoomp - para a qual desenhou apenas uma coleção, desfilada no último SPFW.
Alexandre também esclarece que suas marcas não foram vendidas para o grupo, como foi anunciado no começo do ano, "tendo em vista que as negociações não chegaram a um bom termo". Procurado pela redação, Alexandre ainda não vai falar sobre o caso.
Esse assunto está na ordem do dia e será bastante debatido no Fashion Marketing 2008. Quem não quer ficar fora da discussão mais atual da moda pode se inscrever

fonte: CHIC

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Dicas essenciais

Confira abaixo 10 dicas essenciais para quem trabalha ou pretende trabalhar com design. Os conselhos foram inspirados num texto semelhante do arquiteto norte-americano Michael McDonough, publicado originalmente na The Architect's Newspaper.
1. Talento não é tudoTalento é importante em qualquer profissão, mas também não é garantia de sucesso. Trabalho duro e sorte são fatores igualmente essenciais. Na verdade, se você não é muito talentoso, pode ainda se dar bem se investir nos outros dois fatores - não me pergunte como investir na sua sorte, tente um guru.
2. A maior parte do trabalho é um saco.Na faculdade pode parecer que todo o trabalho do designer é super-legal. Já na vida real, na maioria do tempo temos que mexer com papelada, rascunhar coisas chatas, checar fatos, negociar, vender, juntar dinheiro, pagar taxas, e por aí vai. Se você não aprender a gostar do trabalho chato, nunca terá sucesso.
3. Se tudo é igualmente importante, então nada é realmente importante.Quais dessas máximas um designer deve seguir: "não se atenha apenas aos detalhes" ou "Deus está nos detalhes"? A palavra de ordem deve ser hierarquia. Tudo é importante, sim. Mas algumas coisas são mais do que outras.
4. Não pense demasiadamente num problema. Designers são obsessivos por natureza. Não tente prolongar ou complicar um problema quando você já tiver a solução. Bola para frente!
5. Comece com o que você sabe. Na língua do design isso significa "desenhe o que você sabe". Comece pelo começo: coloque no papel, ou tela, aquilo que você sabe e compreende. Depois, trabalhe sobre o que desconhece, resolvendo as questões complexas e removendo-as uma por uma. Todo designer deveria seguir esse princípio.
6. Não esqueça seu objetivo. Estudantes e jovens designers geralmente encontram soluções brilhantes para os problemas, mas na seqüência acabam perdendo o foco e despendendo esforços em vão. Um pensamento original é um presente dos deuses, principalmente quando você se atém a seu objetivo.
7. Equilibre seu ego. Excesso de confiança é tão prejudicial quanto baixa auto-estima. Seja humilde ao lidar com um problema. Identifique e aceite sua ignorância. Não abuse de seu poder de criar coisas, nem subestime suas dificuldades, caso contrário você poderá ser surpreendido - e não será uma surpresa agradável.
8. Defenda suas idéias ou "de boas intenções o inferno está cheio". Inovação e idéias brilhantes vão contra a natureza do contrato social. Para que elas sejam bem-sucedidas você terá que defendê-las e terá que envidar grandes esforços. Entretanto, a maioria fracassa. Prepare-se para trabalhar duro, prepare-se para falhar algumas vezes e também para ser rejeitado. O trabalho do designer tem muito em comum com as artes marciais: assim como um judoca no tatame, você nunca deve subestimar seu oponente. E se você acredita na excelência e na criatividade, seus oponentes serão inúmeros.
9. Resultado. Não importa o quão eficaz são suas habilidades diante de um computador, o quão brilhante é a sua escrita ou o quão excepcional qualquer habilidade sua é; se você não conseguir vinculá-las ao resultado, basicamente elas não existirão. Resultados. Lembre-se disso: vincule suas habilidades aos resultados.
10. O resto do mundo é importante. Se você espera realizar alguma coisa em sua vida, você vai inevitavelmente precisar de todas aquelas pessoas que você odiava no colegial e na faculdade. Um terno não faz de você um gênio. Não importa o quão espetacular é o seu design: alguém terá que construir ou manufaturar a peça para você. Alguém terá que assegurá-la. Alguém terá que comprá-la. Respeite todas essas pessoas. Afinal, você precisa delas.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Mulheres de Atenas

Começou no Rio essa semana as gravações para o longa inspirado em romance de Chico Buarque e que também terá cenas na Hungria, "Chico homenageia a palavra neste livro. Senti medo de trair o universo que criou, então tive cuidado. Ele é generoso e ajudou muito", conta Rita Buzzar, que assina o roteiro, é aquela mesma de Olga, o diretor escolhido por ela e Chico é Walter Carvalho, a estréia está prevista para o final de 2008 ou começo de 2009. E como estava com outro texto pronto , que também fala da incrível obra de Chico Buarque de Holanda...


Mulheres de Atenas

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos
Orgulho e raça de Atenas

Quando amadas se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram
Se ajoelham, pedem imploram
Mais duras penas, cadenas

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Sofrem pros seus maridos
Poder e força de Atenas

Quando eles embarcam soldados
Elas tecem longos bordados
Mil quarentenas
E quando eles voltam, sedentos
Querem arrancar, violentos
Carícias plenas, obcenas

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Despem-se pros maridos
Bravos guerreiros de Atenas

Quando eles se entopem de vinho
Costumam buscar um carinho
De outras falenas
Mas no fim da noite, aos pedaços
Quase sempre voltam pros braços
De suas pequenas, Helenas

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Geram pros seus maridos
Os novos filhos de Atenas

Elas não tem gosto ou vontade
Nem defeito, nem qualidade
Têm medo apenas
Não tem sonhos, só tem presságios
O seu homem, mares, naufrágios
Lindas sirenas, morenas

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Temem por seus maridos
Heróis e amantes de Atenas

As jovens viúvas marcadas
E as gestantes abandonadas não fazem cenas
Vestem-se de negro, se encolhem
Se conformam e se recolhem
As suas novenas
Serenas

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Secam por seus maridos
Orgulho e raça de Atenas

Aspectos atenienses e alguns episódios e personagens da mitologia grega, com menções ao trabalho de Homero, em Ilíada e Odisséia. Penélope, a espera do seu marido que sai para a guerra, que a todos davam como morto, e prometeu escolher outro marido só apos tecer um grande e interminável tear que ela desmancha na noite. Já a segunda menção é a Helena, filha de Zeus, considerada a mulher mais bela do Mundo, e a causa da Guerra de Tróia.
A letra chama a atenção àquelas mulheres que ainda vivem e secam por seus maridos, e muitos leitores desinformados até mesmos feministas acabam acreditando que a faz apologia a subversão feminina, mas é total falta de informação, que não entenderam a inteligente ironia de Chico.



Fontes no site Mundo Cultural

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Amelística



Uma menina, que se sentia sozinha quando criança. Seu pai era medico e achava que ela tinha um problema no coração, não era pra menos todas as vezes que ele ia examina-la seu coração disparava, não que ela tivesse uma arritmia cardíaca, mas se emocionava com o seu toque, que era raro.
Ela cresceu e continuava sozinha, era diferente, e como era, ela sabia dar valor nas pequenas coisas, tinha seus prazeres um tanto estranho, ou melhor, ela tinha prazeres que todos tinham, mas nunca falavam. Ao encontrar uma caixinha com brinquedos que uma criança havia escondido em seu apartamento há muito tempo atrás, sua vida até então sem sentido ganha um novo propósito, encontrar o dono daquela caixinha mágica.
Começou a viver um amor louco; ai que lindo era esse amor, que já era amor antes mesmo de se conhecerem. Eles se procuravam, mas não se achavam, eles sonhavam, mas pouco viviam, mas como toda linda e louca historia eles se encontraram, e foram felizes para sempre, ou até o final do filme.
Sua filosofia é graciosa ‘Quando o dedo aponta para o céu, o imbecil olha para o dedo’.


Um tanto clichê pode parecer essa historia, mas sempre que vejo me encanto, estou falando do Fabuloso Destino Amelie Poulain (mais uma vez), e o por que já irei explicar, nesses últimos dias tenho vivido meus prazeres amelísticos. Sim, é um neologismo, nenhum dicionário conseguiria explicar, mas eu estou vivendo os tais.
Vejo nos pequenos atos, os maiores símbolos de amor, as melhores fotografias com a melhor canção como trilha, e tudo começa representar algo muito maior.
Meus prazeres não são os da massa, eu saio sozinha, eu piso em poças d’água e dou risada, eu ainda não encontrei meu Nino( o “ele” relatado acima), mas já tiro minhas fotografias de desconhecidos, principalmente de seus pés; tenho minha coleção de tecido; viajo em meus pensamentos; faço minhas traquinagens que só as vezes são cruéis; agora eu também quero ser mímica e já quis ser farol(não sei explicar como); já fiz um quadro pra posteridade e não posso esquecer da vontade que eu tinha de montar uma banda, quem sabe até morrer de overdose, e depois de tudo isso hoje sou considerada a estranha da vizinhança, não consigo entender o porque.
Não sei se sei qual o meu objetivo na Terra, mas por enquanto já sei o que me faz feliz.
Por isso estou afrouxando alguns laços e reforçando outros, talvez essa seja a única explicação para, desculpe as palavras, foda-se meu passado, e enfiem essa merda de futuro prometido no...
E esse é meu presente amelístico...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Fotografia

Quero comentar três trabalhos sendo que dois estão em exposição em São Paulo e o terceiro tem o trabalho exposto na internet.
Em um tempo que as imagens são banalizadas pelas imagens digitais uma exposição com fotos de uma das mais belas mulheres está em cartaz, Marilyn Monroe seis semanas antes de sua morte tiradas por Bert Stern, já passou pelo MAM do Rio de Janeiro e agora está na Galeria Estação em Pinheiros de 26 de janeiro a 23 de março de terça a domingo, das 11hrs às 19hrs- sábados das 11hrs às 15hrs, e o preço varia de R$10 á R$5.
Outra que estréia essa semana é o trabalho de David Lachapelle, que se tornou famoso no mundo inteiro por fotografar celebridades em situações inusitadas. Fotografias muito coloridas, irreverentes e surrealistas a exposição "Heaven to Hell: Belezas e Desastres", poderá ser vista no Mube- Jardim Europa, de terça a domingo, das 10h às 19h, de 24 de janeiro a 5 de fevereiro.
A ultima é de um dos meus prediletos artistas contemporâneos, Jesh de Rox, seu trabalho é gracioso e ao visitar sua página, ver suas fotografias e escutar na trilha sonora chega a comover, o link está em meus prediletos aqui no “psicodélico.a”.
Vou colocar um trabalho de cada artista e espero que cause a mesma curiosidade que estou para visitar essas exposições.

Bert Stern
David Lachapelle
Jesh de Rox

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Paulistana

É aniversario de São Paulo, e vou falar de um trabalho fotográfico(mais uma vez).German Lorca nasceu em 1922, é paulistano do Brás. No final da década de 40, trocou a contabilidade pela fotografia e, se não fosse a sua paixão, muitos ângulos da cidade ficariam sem memória. “Há vistas da cidade que registrei que não poderão ser refeitas de nenhum ângulo. São irrecuperáveis”, diz. Lorca foi o fotógrafo oficial do Quarto Centenário de São Paulo. “A vista da Faculdade de Direito não é mais a mesma. Também o prédio de onde fotografei foi demolido”.Lorca foi um dos primeiros fotógrafos brasileiros a ganhar espaço no circuito dos museus de arte no Brasil. Em 1952, fez uma exposição individual no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, no ano seguinte expôs na Sala Especial de Fotografia da 2a Bienal de São Paulo, organizada por Geraldo de Barros, e, em 1967, integrou a 9a Bienal Internacional de São Paulo, quando, pela primeira vez, a fotografia foi admitida oficialmente nesse evento.Conquistou vários prêmios nesta área como Medalha ao Mérito (1961) e Menção Honrosa (1962) concedidos pelo Art Directors Club de Miami (Estados Unidos) e Prêmio Colunistas (1986 e 1989) da revista Meio & Mensagem, entre outros. Em 1966 construiu um dos maiores estúdios de fotografia publicitária de São Paulo. Paralelamente, sempre desenvolveu trabalhos de expressão pessoal em fotografia e registrou as transformações da cidade de São Paulo ao longo do século 20.Foi fotógrafo oficial das comemorações do IV Centenário da Cidade de São Paulo (1954), colocarei algumas aqui.

Meu pai e minha avó estavam nessa festa, em que aviões lançavam uma chuva de papeis prateados, que minha avó guardou mas se perderam com sua morte.

Tem mais, onde ir

Cinemateca de São Paulo
Coleção de Artes Visuais- IEB- USP
Estação Ciência
Fundação Maria Luisa e Oscar Americano
Memorial da América Latina
Casa Das Rosas
Memorial do Imigrante
Museu Banespa
Museu Botânico Dr João Barbosa Rodrigues
Museu contemporâneo das Invenções
Museu da Casa Brasileira
Museu da educação e do Brinquedo -USP
Museu de Arte Sacra de São Paulo
Museu de Farmácias -USP
Museu de geociências
Museu de Zoologia
Museu do Ipiranga da USP (museu paulista)
Museu do relógio
Museu Histórico Beato José de Anchieta
Museu Lasar Segall
Pinacoteca do Estado

Resumão

Infelizmente eu dependo da junção tempo e computador funcionando, e esses dois essa semana falharam comigo, por isso a demora para as postagens, então farei um resumão, citando só os melhores momentos, desses últimos dias.
Lindas são as peças da Huis Clos, o clima retro, os chapeis, a cartela de cores que foi predominante cinza e a Triton apostando no clima colegial tem uns casaquinhos de lã muito lindinhos, e como um bom colegial o romantismo também esteve presente.
No sábado só irei comentar um desfile que para mim foi o que mais marcou, foi a criatividade do estilista André Lima de fazer formas inusitadas com tecidos, a arranjos nos cabelos dos modelos.
Seria impossível dizer que no domingo a Cavalera roubou a cena com o seu desfile-protesto, comentários como: "pra que?" ou "os modelos pareciam zumbis", eu escutei, só tenho uma resposta em devesa da marca, modelo não tem só a função de vestir uma peça e andar de um lado para o outro, o modelo também é um ator, que interpreta o que o estilista quis mostrar na coleção, e para o a primeira pergunta, é que a moda não está só nas passarelas da Bienal, e acho incrível, tirar um pouco os desfiles desse meio, a mistura e a diferença é o que há.
Mas meu predileto de domingo foi uma outra marca que usou como tema "As ladras Aristocratas", a grife Neon apostou transparências e o clima anos 60.
Na segunda um dos meus prediletos brazucas a grife Do Estilista de Marcelo Sommer, colorido como quase sempre, e um desfile ao ar livre com musica ao vivo de Arnaldo Antunes.
E fica por aqui, e tudo volta ao normal e ninguém e nenhum programa de tv vai filmar o que está tendo na Bienal, só daqui seis meses na coleção primavera/verão.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

E no segundo dia...

Os anos 70 foram muito bem revistado por Tereza Santos, babados e franjas e o caminho ao contrario usando coletes de pele. Cardigã virou vestido, virou bolsa e pareceu na sua forma real também, essa peça foi à inspiração da Maria Bonita, que eram de tricô, xadrez, material de capa de chuva, rabiscados e em muitas outras maneiras, a trilha sonora ficou por conta de Adriana Calcanhoto, que cantou e tocou violoncelo ao vivo.
A Animale trouxe a top numero um segundo um site especializado, a gaúcha Raquel Zimmermann, a cultura oriental foi à inspiração e apareceu nas golas de quimono, peças com um ótimo corte e muito femininas. Trazendo a topografia, Jefferson Kulig mostra a sua biodiversidade, brincando com as cores neutras que se misturam com amarelo, violeta e vermelho.
A Zoomp que tem a direção artística de Alexandre Herchcovicth, que por sua vez propôs um esportista do futuro, com um pezinho no vintage, o estilista brincou sutilmente com peças mais justas e outra nem tanto. Já a brincadeira da V.Rom não foi nada sutil, alguns modelos usava chapeis da guarda real britânica e outros com o rosto totalmente coberto, lembrando radicais talibãs. Com uma coleção baseada em um clássico literário Admirável Mundo Novo, misturando o selvagem e o urbano.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Falando em dinheiro


Será que ainda é chique dizer: "Não trabalho com dinheiro, sou um artista"?. Os últimos acontecimentos indicam que não, e a venda de várias grifes para holding é comum, como já aconteceu no exterior com as grifes de luxo e que acontecem ultimamente aqui também.
"Ninguém quer saber da coleção, todo mundo só pergunta de negócios", diz Herchcovitch, quem vende suas duas marcas ao grupo Identidade de Moda (I'M), que também comprou Zoomp, Zapping, Fause Haten, Clube Chocolate e Cumplice.
O dono da ER e ex-socio da Vicunha e CNS, comprou a marca de calçados Zeferino. A Ellus de Nelson Avagenga se juntou com a In Brads, que comprou recentemente a grife 2andFloor, e negocia 50% da marca Isabella Capeto. Para a produtora Patrícia Kurati, "Por causa das preocupações financeiras dos grupos, as peças vão ficar menos conceituais e mais próximas ao publico", se isso acontecer, declaro minha insatisfação, abaixo trechos da entrevista de Herchcovitch que acredita que a venda de suas grifes traz democratização.

ALCINO LEITE NETO
Editor de Moda, da Folha de S.Paulo

"Nem este cabide me pertence mais", diz o estilista Alexandre Herchcovitch no escritório de sua loja nos Jardins, em São Paulo. Ele aparenta tranqüilidade e está muito otimista com seu futuro. "Tudo que eu sonhei poderá se realizar a partir da agora", afirma, a seguir. Para o estilista, a venda de suas duas grifes --Herchcovitch; Alexandre e Herchcovitch Jeans-- aponta para uma maior democratização na moda. "As pessoas vão ter muito mais acesso às roupas", diz.

FOLHA - Porque você decidiu vender suas marcas? Sua empresa ia bem financeiramente?

ALEXANDRE HERCHCOVITCH - Sim, ia bem. Não vendi porque precisava de dinheiro. Vendi porque eles vão fazer uma injeção de capital que eu levaria décadas para conseguir fazer. Com isso, as duas marcas [Herchcovitch; Alexandre e Herchcovitch Jeans] vão tomar um novo rumo, e tudo que eu sonhei poderá se realizar a partir de agora. Eu demorei 20, 15 anos para construir essas marcas, e sinto que estou começando uma segunda etapa na minha vida, quando poderei concretizar os meus sonhos.

FOLHA - Quais são eles?

HERCHCOVITCH - A marca vai ganhar uma presença mundial muito maior, já a partir do próximo desfile que farei em Nova York, em fevereiro. Também vamos abrir uma loja em Nova York neste ano e uma flagship nos Jardins, nos mesmos moldes da que existe em Tóquio.

FOLHA - Até agora, os exemplos de estilistas que venderam suas marcas não resultaram em experiências bem-sucedidas no Brasil. Você tomou cuidados a este respeito?

HERCHCOVITCH - Sim. Na verdade, a minha preocupação foi que o grupo que está comprando as marcas entendesse exatamente o que elas são e onde elas podem chegar, para que não houvesse uma expectativa errada nem ilusões de ambos as partes. Porque não adianta você comprar a marca Herchcovitch; Alexandre achando que ela vai ser do tamanho da C&A. Eles entenderam perfeitamente e eu estou muito confiante.

FOLHA - Sua marca é conhecida pela liberdade de estilo. Você não tem medo de perder esta liberdade?

HERCHCOVITCH - Não, porque a marca foi comprada pelo que ela é. E ela é isso: é livre. Se esse aspecto for mudado, a marca também muda. Então, essa liberdade será preservada. Mesmo porque eu vou estar na direção criativa. A marca têm um conjunto de características que fizeram com que o grupo se interessasse por ela, e não por outra. Ela não é apenas uma marca, tem uma personalidade e uma força que podem ser exploradas comercialmente. Agora, o presidente do grupo e os acionistas, que estão acima de mim, têm uma idéia do tamanho que ela pode ter no futuro.

E eu, como diretor de criação, junto com os demais diretores, buscarei este objetivo. Por isso, é óbvio que, para a marca crescer "x" vezes, teremos que enxergar o mercado como ele é. Se tenho que atingir mais pessoas, terei que ofertar uma gama maior e mais democrática de produtos. E eu vou ofertar.

FOLHA - Então ela poderá ficar mais comercial?

HERCHCOVITCH - Sim. Poderá haver uma sofisticação do prêt-à-porter com a marca Herchcovitch; Alexandre, assim como poderá haver um crescimento da acessibilidade e da democratização da marca Herchcovitch Jeans. Para você ter uma idéia do que representam as mudanças, até ontem a minha coleção teria 250 itens. Agora, terá 700 itens. Quando triplica o tamanho da coleção, tudo cresce, aumenta o número de vestidos caros e o número de vestidos baratos. As pessoas vão ter muito mais acesso às roupas.

FOLHA - A aquisição de marcas por grandes grupos favorece a moda brasileira?

HERCHCOVITCH - Muito. Traz profissionalização, competitividade. Marcas que estavam fadadas a morrer não vão morrer mais. Porque existem grifes que, se continuam do jeito que estão, não irão durar dez anos... Além disso, esses grupos trazem gestão, coisa que é muito complicada de se ter numa empresa pequena, familiar, sem diretores por trás dela para pensar o seu futuro.

FOLHA - A gestão familiar de grifes no Brasil está condenada?

HERCHCOVITCH - Acho que sim.

FOLHA - O que sente um estilista ao vender uma grife ao qual está ligado há tantos anos?

HERCHCOVITCH - Eu, pessoalmente, estou me sentindo muito bem. Não tenho apego às coisas. Nem este cabide nem este computador me pertencem mais. Sinto também que meu trabalho vai triplicar e que ele está apenas começando. Acho que os 20 anos que passei construindo a marca foram apenas o ensaio de algo muito maior que vai acontecer comigo daqui para frente.

Os exemplos no exterior são grifes mais turbinas, com o lucro aumentado, o que brasileiros como eu esperam desse negocio em que estilista cria e eles cuidaram do resto.
Lembro de ter lido uma entrevista em que o entrevistado em questão (que não lembro o nome) fica abismado em saber que o Alexandre é brasileiro, e comentou, "mas ele não é tropical". O estereotipo mais uma vez, que a moda brasileira é só biquíni.

Já no primeiro dia...

Forum Tufi Duek, touxe uma modelo embrulhada para a presente no seu desfile na casa de Tufi Duek, isso mesmo o desfile foi na sua casa, na Rua Nobrega nos Jardins, e como Brasil é sempre Brasil, até o comercio de camelôs se formou na rua, as rosas que representavam o romantismo estava, presentes em quase todas as peças, seja em estampas ou na modelagem, porém nos últimos eventos onde tem Herchcovitch tem bafafá, e esse não podia ser diferente, o estilista que também participará da semana de moda em NY, trouxe cor aos poucos, e formas mais largas e por isso inusitadas, já que a preferência brazuca é o mais justinho, mas o que todo mundo queria saber mesmo era sobre a venda de sua grife para o grupo Identidade de Moda(I'M), do qual postarei uma entrevista a seguir.
Já a Cori trouxe roupas de uma digna mulher Cori, sem perder a identidade Dudu Bertholini da Neon e Rita Camparato, foram buscar nos arquivos da marca as estampas para a coleção. Vestidos e mais vestidos é que se foi visto por Fause Haten, que também é I'M, o brilho ficou por conta dos paetes e do cetim.
Penúltima a se apresentar ontem Patrícia Vieira, quis couro e couro teve, peças do tecido com babados, bolinhas, mosaicos, o que me chamou a atenção foram bolsinhas de mão, o que tudo indica virão fortíssimas. O desfile da Osklen de Oskar Metsavaht pode ser traduzido em "listras", a grife surf urbano que acredita na sobreposição.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Start

Foi dada a largada, o tiro para cima foi feito e começou hoje o maior evento de moda do país, sendo esse em São Paulo.
No SPFW farei diferente do Fashion Rio, onde foi acompanhado dia a dia, aqui colocarei a programação completa (com base no ESTADÃO) e atualizarei diariamente (se possível), com comentários pessoais dos desfiles.
Mas nem só de desfiles vive o evento, e nessa semana outros acontecimentos simultâneos aconteceram, duas exposições de Vivienne Westwood, uma até o dia 21 no prédio da Bienal e o outro até o dia 29, uma retrospectiva de sua carreira na Galeria Melissa.Outro que já foi comentado aqui é o Zigue Zague, e a mostra de fotografias de alunos do Senac para o SPFW, também na Bienal.

Dia 16

°Forum Tufi Duek
Inspiração: Não Divulgou
Tecidos principais: Não Divulgou
Cores: Não Divulgou
Destaque: Não Divulgou

°Fause Haten(fem.)
Inspiração: Não Divulgou
Tecidos principais: Não Divulgou
Cores: Não Divulgou
Destaque: Não Divulgou

°Cori
Inspiração: Uma mistura equilibrada de elementos sofisticados e darks; feminino vs masculino.
Tecidos principais: couro, tricô, cetins de seda e lã.
Cores: Preto, marinho, dourado e cinza.
Destaque: Estampas revisitadas do próprio arquivo da grife, que tem 50 anos

°Herchcovitch(fem.)
Inspiração: Não Divulgou
Tecidos principais: Não Divulgou
Cores: Não Divulgou
Destaque: Não Divulgou

°Patricia Vieira
Inspiração: Não Divulgou
Tecidos principais: Não Divulgou
Cores: Não Divulgou
Destaque: Não Divulgou

°Osklen
Inspiração: O tema é Surfing the City
Tecidos principais: Não divulgou
Cores: Cinzas, charuto, azul claro, turquesa, marinho, banana, mostarda, roxo, vermelho, carmim e verde
Destaque: Listras

Dia 17

°Tereza Santos
Inspiração: A casa brasileira, arts-and-crafts
Tecidos principais: Fios lanosos, mesclas e metalizados
Cores: Marrons terrosos e neutros
Destaque: Composição de diversas tramas

°Maria Bonita
Inspiração: Não Divulgou
Tecidos principais: Não Divulgou
Cores: Não Divulgou
Destaque: Não Divulgou

°Animale
Inspiração: A coleção traz um mix de estilos livres e desejo de glamour
Tecidos principais: Crina de cavalo, peles fakes
Cores: Tons neutros e sóbrios
Destaque: Estampas óticas que ressaltam diversas maneiras de olhar uma só coisa

°Jefferson Kulig
Inspiração: Topografia humana, vontade de moda e vontade de vestir
Tecidos principais: Jérsei, lottus, tk, malha, gazar e gabardine
Cores: Tons de verde, amarelo, vermelho, tons neutros e de inverno
Destaque: A mistura de diversidade de materiais

°Zoomp
Inspiração: Não Divulgou
Tecidos principais: Não Divulgou
Cores: Não Divulgou
Destaque: Não Divulgou

°V.Rom
Inspiração: A tecnologia será o ponto de partida de toda a criação; o clássico Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley; a mistura entre o selvagem e o urbano
Tecidos principais: Náilon plastificado; malha Mensk, com aspecto vintage; fios de bambu
Cores: Do verde da bandeira ao preto
Destaque: Estampa corrida, bonés tinturados, caps, o modelo cata-ovo

Dia 18

°Reinaldo Lourenço
Inspiração: Viagens e mulheres que viajam, que precisam ter sempre à mão um bom encharpe básico
Tecidos principais: Mohair, pelica, lã e seda
Cores: Preto e bege
Destaque: Os mantôs. E o cenário, cujas cores remetem ao deserto Atacama

°Giselle Nasser
Inspiração: A coleção é inspirada no misticismo, em tudo que é mágico, fantástico, em poderes primitivos e na origem animal de Deus
Tecidos principais: Algodão com seda e lã
Cores: Preto, marinho, verde garrafa, marrom, lilás rosado e "rosa babaloo"
Destaque: Os ponchos

°Mario Queiroz
Inspiração: Clima Noir de filmes, quadrinhos e desenhos. A coleção Noite, como uma graphic novel, mostra que a moda masculina pode ser mais animada e criativa
Tecidos principais: Algodão egípcio, malha circular e couro
Cores: Preto e o azul meia-noite
Destaque: Macacões e peças em prata

°Huis Clos
Inspiração: O trabalho da fotógrafa e cineasta francesa Sarah Moon
Tecidos principais: Derivados de lã, malha e tecidos planos(lã double e algodão)
Cores: Cinza, café, preto e dalia (roxo), com toques de off white e cobre
Destaque: Calças, saias e macacões

°Uma
Inspiração: O streetwear aliado a um espírito romântico e esportivo em toda alfaiataria
Tecidos principais:Plissados, amassados, feitados e malha em algodão
Cores: Preto, azul e cinza, iluminados com flashes de vermelhos e amarelos
Destque: Jaquetas acinturadas, saias, e vestidos com silhueta em "gota"

° Triton
Inspiração: Não Divulgou
Tecidos principais: Não Divulgou
Cores: Não Divulgou
Destaque: Não Divulgou

°Lino Villaventura
Inspiração: Não Divulgou
Tecidos principais: Não Divulgou
Cores: Não Divulgou
Destaque: Não Divulgou

Dia 19

°Raia de Goeye
Inspiração: Muleres Glaciais
Tecidos principais: Veludos e lã
Cores: Preto e branco
Destaque: Minivestido de tricoline

°Iódice
Inspiração: Não Divulgou
Tecidos principais: Não Divulgou
Cores: Não Divulgou
Destaque: Não Divulgou

° Lorenzo Merlino
Inpiração: Uma canção de ninar francesa
Principais tecidos: Prefere não abrir antes do desfile
Cores: Prefere não abrir
Destaque: Prefere não abrir antes do desfile

°Fabia Bercsek
Inspiração: Bombshell girls, sex symbolls do entretenimento.A natureza e a vida marinha aparecem codificadas em estampas, texturas e acessórios
Tecidos Principais: Malhas metalizadas, jacquards, organza, seda, moletom, tricô-todos com muita textura
Cores: Densas, como preto,azul, verde até chegar ao coral
Destaque: O trabalho de ilustração que a estilista transporta para as estampas exclusivas

Dia 20

°Cavalera
Inspiração: dar voz ao Tietê e criar uma reflexão sobre a condição da cidade e do rio
Tecidos principais: Não divulgou
Cores: Não divulgou
Destaque: Convidados assistirão a bordo do Almirante do Lago, no rio Tietê

°Carlota Joakina
Inspiração: Mais uma vez a vida urbana. O tema da coleção é metrópole.Movimento do skate na cidade além da rua e a noite
Tecidos principais: Algodão, viscose, schiffon revinado, tecido soft
Cores: Preto, cinza chumbo, carbono, azul, verde musgo, magenta, cinza mescla, cores do asfalto
Destaque: Maquiagem feita pela MAC

°Wilson Ranieiri
Inspiração: Não tem uma inspiração
Tecidos principais: Mix de lã/viscose, seda e algodão
Cores: Pinheiro, caqui, laranja, cru e preto
Destaque: Peças com zíper sobrando para a gola e o cordão que estrutura e apóia nos ombros dando também base ao capuz

°Erica Ikezili
Inspiração: Uto Bartira, a primeira japonesa a nascer no Brasil
Tecidos Principais: Tricoline streech, tafetá cristal, tule e rendas metalizadas
Cores: Branco, preto, rosa menina-moça, verde celofane, azul abissal, cinza
Destaque: Peças que têm sua origem no quimono

°Neon
Inspiração: Ladras e aristocratas: disfarces, transparências, equitação, cavalos
Tecidos principais: Tafetá, couro, camurça, tricô, tule bordado, lycra, seda e malha
Cores: Preto, amarelo, marrom, azul, cru e Jamaica
Destaque: As estampas

°Samuel Cirnansck
Inpiraão: Aristocracia, a tradição, os costumes e a irreverência dos ingleses, relembrando ícones da Grã-Bretanha na passarela
Tecido principal: O tartã
Cores: Preto, branco, cinza-chumbo, gelo, vinho e vermelho
Destaque: o tom nostálgico da coleção, com forte espírito haute couture

°Ellus
Inspiração:A cavalaria, no rock e no punk. O tema da coleção é Cavaleios urbanos
Tecidos principais: : Jeans, palha de seda, algodão egípcio, algodão, lã e couro vinilico
Cores: Preto e cinza, pontuados por rosa, azul e amarelo
Destaque: O jeans black, jaquetas perfecto revisitadas e as peças em xadrez

Dia 21

°Gloria Coelho
Inspiração: A fotografa Diane Arbor
tecidos principais: Lã pura, feltro recortado, cetim de seda, fitas de veludo, organza
Cores: Preto, rosé, cinza mescla, azul marinho, verde floresta, bordô
Destaque: os 'respiros' das roupas, especialmente os mantôs

°Simone Nunes
Inspiração: A figura dos nerds
Tecidos principais: Lã, tecidos com fios de inox, seda metalizado e viscose
Cores: Lavadas e cinza
Destaque: Vestidos e saias com comprimento abaixo do joelho

°Amapô
Inspiração: Amapôcalipse
Tecidos principais: Palha de seda, moletom, lã, meia malha, couro
Cores: Preto, cinza mescla, azul viagem, dijon, ferrugem
Destaque: estamparia

°Priscila Darolt
Inspiração: A cantora Marianne Faithfull no filme A Garota da Motocicleta
Tecidos principais: Algodão e jackar
Cores: preto, salmão, amarelo e marrom
Destaque: Shorts e formas estruturadas da alfaiataria

°Do Estilista
Inspiração: Fogo, luz e chama
Tecidos principais: Flanelas, lã, jeans, moletom, cetim e tafetá
Cores: Branco, preto, vermelho, azul e craft
Destaque: O xadrez

°Ronaldo Fraga
Inspiração: O clima da coleção é de delicadeza, costurando décadas e estampas em formas amplas e afuniladas
Tecidos principais: Algodão, seda, tafetá, jeans e veludo
Cores: Carvão, vinho, roxo e pink
Destaque: A peça-chave é o vestido, com padronagens em rixa de giz e estampas exclusivas

Sábado, Fause Haten(masc), André Lima; no domingo, Alexandre Herchcovitch(masc), não divulgaram informações.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Fashion Rio (Ultima Parte)

Quinta

A TNG que mudou de Sommer (leia-se uma passagem relâmpago, de uma estação), e que hoje está com Regina Guerreiro, mas não perdeu sua identidade, apostando na alfaiataria super colorida por sinal, e japonesa pop, com quimonos brilhantes.

Sexta

Redley
Mostrou um estilo militar, e a lã e o moletom foram os dois grandes fortes, vestidos com pregas acompanhados de botas e cachecóis, e muitos zíperes.
Muito preto e bege nessa coleção.

Rio Moda Hype
Adriana Pacheco buscou no seu gato a inspiração da nova linha, e para demonstrar isso, levou praticantes do Le Parkour antes e no final do desfile, e todos os modelos usavam orelhas de gatinho.
Melca Janebro, se inspirou em uma das bebidas mais antigas, o vinho, sendo essa e o bege lembrando as rolhas às cores predominantes.
Fernanada Yamamoto, sugeriu o preto e o cinza, que segundo a estilista vieram da nuvem preta que sai da Caixa de Pandora.
Renata Veras colocou Elton John no desfile, estampando seu rosto em varias peças, mais as franjas, brilhos e óculos por toda a parte.
Noemy usou como base a poesia concreta, recortes geométricos e o xadrez foram os mais vistos.
A cintura alta em calças e saias, a alfaiataria foi que Stefania propôs para o inverno, nos tons de preto, branco e vermelho.


AcquaStudio
Nos remeteram a feminilidade dos anos 30, com peças muito elegantes, os chapéus e os lenços. São as peças-chave da coleção.
Pantalona e os coletes, e os sapatos altos faziam parte dos visuais propostos.

Graça Ottoni
"Criei para a mulher criativa, sedutora e acima de tudo apaixonada", explicou a estilista, que colocou a sofisticação e a sensualidade no mesmo lugar.
Rendas que podem ser femininas e sensuais, o cetim está em quase tudo, mas sobra espaço para o organza, georgete e a lã (que está fortíssima)
Para a estilista o verniz vai continuar, e esse sempre dá a sensação de futurismo.

Márcia Ganem
Lilith, que segundo a lenda teria sido a primeira mulher do paraíso, mas foi expulsa por não aceitar o papel secundário de companheira de Adão, foi a inspiração para a coleção.
Cores fortes, trabalhos manuais, pantalonas e blazer acinturados, para dar "vida a uma mulher que encara e, se posiciona”.

Sandpiper
Seguiu, o que a moda pede, o xadrez, riscas de giz e listras.
Coletes, cintos marcando a cintura e suspensórios são alguns dos pontos fortes da coleção.
Que trouxe o modelo Paulo Zulu, 44 anos para a passarela, mostrando sua boa forma.

Layana Thomaz
Foi para o futuro e trouxe uma coleção com clima high-tech. Nas telas eram vistas cenas dos bastidores, desde as maquinas de costura até os toques e retoques finais do cabelo e maquiagem, ótimo para quem pensa que a moda só é os 5 minutos do desfile, é bom saber que existe 23:55 minutos restante.
O couro e o plástico foram os mais usados, mas esse material não chegará as lojas.
E a cartela de ocres está muito vibrante.


Hoje
Rio Moda Hype
Landacarú, tecidos feitos de fibras naturais. Xadrez e as listras, as peças não usavam aviamentos como os zíperes e os botões, simplesmente ajustáveis por elásticos e cordões!
Paulo Luz usou o "Eco Punk", isso mesmo um punk ecologicamente correto, botas de couro sintético entre outros.
No Hay Banda com a coleção "Côncavo e Conexo", usou grandes botões nos seus detalhes.
Ivã Ribeiro se inspirou no filme A Cor Púrpura de Steven Spielberg e em retratos antigos de família. Pantalonas, mangas largas, babados, laços e bolinhas aplicadas nos tecidos estão fortíssimos nessa coleção.
Random, batizada de "Casulo", ou seja tem a intenção de proteger quem as sua, então as peças estão em tamanhos extra grandes, como os casacos, blusas, vestidos e cachecóis.


Acomb
Grife de Ação Comunitária do Brasil(AcomB), usou meninas da comunidade de Cidade Alta(zona norte carioca) para desfilar entre outras grandes modelos, essas meninas que além de desfilarem, também bordaram seus trajes, no ateliê comandado por Beto Neves
A estampa predominante lembra as fachadas de conjuntos habitacionais, e antes do desfile, ocorreu a apresentação de um grupo de dança e musica afro, cantando algumas famosas canções de samba.

Rita Wainer
Um inverno com clima bem tropical e supersticioso
Pingentes, pássaros e patuas estavam juntos de tafetás e lã, em alguns também na versão metalizada.

Ivan Aguilar

Disse ter buscado inspiração nas duas grandes guerras, com uma coleção baseada em uniformes militares, a alfaiataria não podei deixar de aparecer.
Trabalhou muito com as estampas, algumas remete a aparelhos eletrônicos, como computadores e celulares, as listras e o xadrez também passaram por lá

Alessa
Em uma coleção inspirada em jogos de baralho, xadrez e em símbolos de sorte.
As estampas de naipes, trevos da sorte, peças de dominó e de tabuleiros.Adorei a brincadeiras com os naipes de reis, como o Pelé e Roberto Carlos, muito criativo.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Fashion Rio (Terceira Parte)

Ontem.

Coca Cola Clothing
A grife novata do evento que pertence ao mesmo grupo da Colcci e Sommer, é vendida em varias multimarcas, mas não por muito tempo, pois pretende inaugurar sua própria loja esse ano em alguns centros urbanos.
Camisetas com emblemas do refrigerante, com um trabalho artístico deixaram o final mais colorido, com algumas cores predominantes, como o amarelo, vermelho(lógico é da Coca), e o metalizado dando a idéia de futurismo.
Moletom, jeans e sobreposições também apareceram por lá, usando o mesmo conceito da Colcci em coleções passadas.
A coleção foi assinada por Thais Rossiter, mas participação da Coca Cola não agradou muito dos fashionistas ali presente, não pelas roupas, mas por acreditarem ser só um jogo de marketing para vender mais refrigerante.



Cavendesh
Trapézio, peças largas, liberdade de movimento, e cinturas levemente marcadas, foi o que a Cavendish trouxe para a passarela.
Peças em tons ouro velho e preto dominaram no desfile, muitas com o efeito metalizado, acreditando que realmente fará frio nesse inverno.
Usaram o conceito de antimoda criado pelos hippies, onde valia tudo


Hoje

Sta Ephigênia
Muitos não se conterão no desfile emocionante da grife, que homenageou Eva Perón, Dior e Marco Maia, estilista e colaborador da marca junto com Luciano Canale que desfilou ao final com uma camiseta escrita "Love Marco”.
O New Look, criado por Dior, era um dos prediletos de Eva no final dos anos 40, que caracterizou os anos 50, cinturas marcadas, vestidos rodados, chapéis, deixam qualquer plebéia uma rainha.
Peças para uma mulher contemporânea e cheia de glamour.





Virzi
Superpregas foi o que se viu, mas era do surf a inspiração da coleção assinada por Marcella Virzi. Colares imitando aqueles havaianos e nos desenhos florais e geométricos de surfistas polinésios.
A coleção recebeu algumas criticas negativa sobre as pregas, que não estavam dialogando com as outras peças, porém algumas de suas peças me agradaram, até mesmo as com pregas.

Coven
Nada que me impressionasse, talvez por ser já o quarto dia, viu-se listras, xadrez e o tricô, algumas peças também lembravam teias de aranha.

Cantão
Mais uma marca apoiou a leitura, em uma coleção nomeada de “Mar de Historias”, com um cenário cheio de livros. As modelos com boinas de lã faziam conjunto com os casacos-vestidos três quartos acinturados e por algumas vezes também metalizados, com meias ¾ e 7/8 coloridas.
Os tecidos mais leves, as pantalonas e os vestidinhos, inspiradas em Dom Quixote, Alice no País das Maravilhas e o Pequeno Príncipe.
Já as bolsas foram inspiradas em Lampião e Maria Bonita
Além disso, criaram uma campanha chamada “Eu amo ler”,em que o publico pode apreciar os livros e trocar alguns exemplares ao visitar o espaço.

Têca
Sabe que a hora de dormir é preciosa, e quando somos crianças é melhor ainda, e por isso usaram esse tema para criar sua coleção. Os pijamas, baby dolls, vestidinhos de boneca e os ursinhos Teddy Bear, fonte de inspiração da linha, apareceram presos em bolsos e detalhes em muitas das peças.
O romantismo também esteve no ar com babados e laços, mas os anos 80 apareceram, com as listras e quadrados lembrando o cubo mágico.

Drosófila
“Os alquimistas estão chegando, estão chegando os alquimistas”, e um estilista pode ser também um alquimista fazendo experiências químicas para a escolha do tecido e Deisy Soares acreditou nesse conceito, nesta coleção. Os babados, as sobreposições e os bordados foram o que marcou o inverno 2008 para eles.

Da TNG que era a ultima a se apresentar nesse quarto dia, o qeu se sabe é que Lazaro Ramos e sua esposa Thais Araújo iriam desfilar, e tocando nesse assunto, um protesto desta vez não fictício aconteceu, modelos negros reclamam do baixo numero nos cast do desfile, a beleza negra precisa ser mostrada.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Fashion Rio (Segunda Parte)

O 'psicodélico.a' pode ficar cansativo por esses dias, já que o assunto em geral será o inverno 2008, e essas pesqeuisas tem me desgastando muito, mas vou tentar manter sua diversidade postando outros temas, e a rica programação paulista, mas tem mais um pouco de Rio de Janeiro por aqui.


A Colcci é sempre uma das que mais brilha no Fashion Rio, uma de suas modelos não é nada mais que a top Gisele Bundchen, mas não só por isso, uma marca catarinense tão antenada, jovial e que sempre causa um impacto.
Mas essa nova coleção veio um pouco mais limpa, a prata, o ouro velho e muito xadrez para as mulheres, diz Ciro Midena, o estilista da marca, uma coleção inspirada nas metrópoles.
Para o sexo oposto, a grife aposta no couro, no coturno, as calças, são estampadas, xadrez, gorros de lã.
Mas a coordenadora do evento Eloysa Simão, diz que não é só de Gisele que sobrevive o evento, e as outras grifes tem conseguido muito, depois que se apresentam no Fashion Rio.


Enquanto a Collci fez peças justíssimas ao corpo a DTA apostou no contraste, peças largas, sobreposições, muita t-shirt, cachecóis imitando teclas de piano
A coleção que começou muito fria em suas cores, terminou com o colorido, qeu faz do inverno brasileiro sempre muito vivo.
Trabalhos em patchwork fizeram inveja da modelista, trabalho belíssimo.


Já no 3° dias os desfiles foram os seguintes:

Tessuti
Apostando nos vestidos, e nos tecidos mais leves como o organza, peças muito sexy por sinal, com suas fendas.
A cintura sempre bem marcada, deixando as peças super femininas, embora em sua modelagem a alfaiataria esteve presente, as peças ficaram com muito movimento e lindas.
A inspiração segundo o estilista foi o Movimento Art Nouveau, revolução burguesa relacionado a 2° Revolução Industrial. Fazendo referencia ao trabalho de Lalique e Gallé, o que deixou a coleção muito elegante



Homem de Barro (Novos Estilistas)
Foi até os anos 40, e buscou elementos das "patricinhas” da época para compor os visuais.
Luvas, cetins, amarrações, cores frias e o tomara que caia, que está aparecendo muito nessa temporada de inverno de 2008.



Caroline Rossato (Novos Estilistas)
Ela já apostou nas cores, nos desenhos geométricos, na sobreposição, lógico que a cintura alta apareceu, e os anos 20 também, nessa vez não nos vestidinhos melindrosas, mas nas faixas na cabeça.



Juliana Jabour
O inverno é verão para ela, ombro caído, tomara que caia, que lembram anos 20(aparecendo de novo), a marca não perdeu sua linha, usando muito moletom e malha, com vestidos e blusas mais amplas no estilo balone, mesmo quando não eram tendência, Juliana já apostava nesse estilo, que pode se usar com salto alto ou uma rasteirinha, uma moda bem Rio de Janeiro.


Maria Bonita Extra
Sem sapatos, duas modelos perderam seus pares na passarela.
Ana Luiza Magalhães, que criou a coleção, trouxe roupas masculinas para as meninas, como os bonés, macacões, calças curtas e suspensórios, mas as saias inspiradas nas bailarinas, os laços e as meias 7/8 trouxeram o romantismo pra passarela.um mix para agradar muitos gostos desde que gostem de pernas a mostra.
Os sapatos que trouxeram esses transtornos lembravam aqueles para jogar golfe, todos coloridos, mas os mocassins e os saltos também deram a sua cara.




Eliza Conde
Paz e amor, a rebeldia e a liberdade, os anos 70 no inverno.
Alfaiataria, com aquelas bocas enormes, blusas modelo cigana, camisas floridas, jaquetas mais justas, vestidos modelos bata mais acinturados.
Um visual discoteca, que dá vontade de ir para aqueles embalos de sábado a noite.

A Coca-Cola Clothing a grife mais nova e, portanto participara pela primeira vez no evento e a Cavendish que já bate cartão, não haviam mostrado o que acreditam que será usado no próximo inverno até o momento.

O engraçado desse terceiro dia foi o protesto divertido batizado como O Movimento dos Sem Beleza, encenados pelos atores do quadro Central de Boatos do Fantástico que será exibido provavelmente neste domingo.
Cartazes de fotos e pessoas que não se encaixam nos padrões das modelos foram apresentados, tudo com muito humor.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Fashion Rio (Primeira Parte)

“Nos últimos anos a tecnologia tem modificado as nossas vidas. Ainda mais agora que iremos ficar 24 horas conectados. A moda tem que saber disso. A ordem do dia é o acesso à informação e a reposição tecnológica. No dia-a-dia esquecemos que o poder mudou de mãos. Ela não está mais com quem tem dinheiro”, foram com essas palavras que Eloysa Simão idealizadora e coordenadora, deu a largada para o maior evento de moda no Rio de Janeiro, que tem como tema Tecnologia e Infromação. Serão 33 desfiles, e 80 expositores, com previsão de 10 mil pessoas.
Ontem a marca Lilica Ripilica da Marisol, que desfilou a moda infantil para o inverno 2008.
Hoje a programação foi mais extensa:

Victor Dzenk, que se inspirou na historia do Copacabana Palace, onde acorrre os desfiiles, retratou os anos 20, época de fundação do hotel, seguindo o tendência internacional, criou também peças inspiradas nos famosos bailes de Carnaval do Rio, na passarela passaram de colombinas à melindrosas.
As plumas, bordados, paetês e penas de pavão foram inspiradas na atriz Marlene Dietrich que também se hospedou no famoso hotel; o couro é lógico que tem um pouquinho dos Rolling Stones, hospedes no ano passado, em seu show no Brasil.
Para quem ainda não conhece Victor, ele foi o responsável pelo figurino da Bebel, personagem de Camila Pitanga na novela Paraíso Tropical da Rede Globo.
Mais uma vez um mineirinho se mostra talentosíssimo.




Novos estilistas: Giulia Borges e Luciana Galeao
Para aqueles que não sabem, novos estilistas não são uma marca e sim um segmento dentro do evento.
Giulia, trouxe Londres para o Brasil, em estampas xadrez aberto, babados, coletes e mostrou que a cintura alta está vindo com força e pretende ficar. Primeiro trabalho que eu vejo de Giulia mas o estilo retro esteve bem presente. Opinião pessoal: usaria tudo!


Já Luciana, trouxe a áfrica, com túnicas, calças largas e saias longas, mas a modelagem era de se esperar, pelo tema sugerido, já a cartela de cores surpreendeu e chamou a atenção, desenhos primitivos em preto com fundo clarinho, o azul que é a cor do momento, desenhos geométricos lembrando os desenhos primitivos, muito cetim para dar o brilho, a cintura alta também apareceu, até mesmo em modelos de calças mais largas, deixando cinturas mais marcadas, os coletes também apareceram em sua coleção.




















Apoema
Trouxe peças bordadas por mulheres da periferia de Brasília, vestidos que estão no Fashion Rio agora, mas já circulam nas principais feiras e salões da Europa.
Os jogos geométricos em suas peças até lembram Patchwork, o xadrez também apareceu, mas não tão forte como com a Giulia.
Laços em muitas roupas, pois foi essa a inspiração de Katia Ferreira, estilista da marca, eles representam uma tradição portuguesa, em que as mulheres entregavam aos homens quando saiam para a guerra ou para desbravar novos mundos. Um toque de anos 50 e colares grandes também estava presentes.





MaraMac
Em devaneios da alma feminina, fez um inverno de verdade com casacos de lã e tricô, blusas volumosas e a mistura de calças largas e justas, bolsas maxigrandes e vestidinhos soltos, com muita meia calça colorida como no inverno do ano passado.
Modelos desfilaram sobre chuvas de papeis com seus guardas chuvas, enquanto outras simulavam uma leitura.
Realmente o Brasil precisa de uma chuva de leitura. Parabéns pela criatividade.





Melk Zda
Coleção com o nome “Até que a morte nos separe”, que segundo seu estilista transita entre o mundo dos vivos e dos mortos, e inspirados no filme a Noiva Cadáver. Ainda de acordo com ele, o mesmo tecido que serve de forro para caixão é o utilizado no buquê da noiva, uma brincadeira divertida eu diria. E como as flores estão presentes na alegria e na tristeza, elas também estiveram muito presentes nessa coleção seja em estampas ou em arranjos nos cabelos das modelos.



Até o fechamento deste post DTA e Colcci ainda não haviam apresentado suas coleções.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Zigue Zague


As semanas de moda no Brasil chegaram, nessa segunda o Fashion Rio e logo após o SPFW, e é desse segundo evento que vou comentar, que já está na sua 24° ediçao e acontece entre os dias 16 a 21 de janeiro, com o tema: "Uma Babel para o século 21", a diversidade e o lugar do indivíduo em meio a confusão do cotidiano nas metrópoles.

Outra, é a 3° ediçao do "Zigue Zague: desfiles incríveis, oficinas transitivas, conversas transversais", que tem o intuito de produzir reflexões sobre Moda, as incrições começaram no dia 2 e iram até o dia 16 desse mês. Sendo totalmente gratuito com exeção, das oficinas que custam 10 reais cada. Aconteceram paralelamente com o SPFW, no auditório do MAM e Ateliê do MAM.
A programaçao e contato para incrição, estão no site do MAM http://www.mam.org.br/

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Assinale a alternativa correta:

( )a- Um blog de moda
( )b- Uma exposição
( )c- Um site interativo
( )d- Algo nunca visto
(x)e- Todas as alternativas anteriores

Um blog que é uma exposição de museu que interage online com os seus expectadores, resumindo uma ótima dica para os mais leigos e para os fashionistas que não podem ir até o The Metropolitan Museum of Art, que fica em NY.
http://blog.metmuseum.org/blogmode/
Para pesquisar, inspirar, criar e ir ao museu usar o tempo ocio na internet é melhor ainda.

Dica do blog "Oficina de Estilo" com link no "psicodelicoa".

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Beatles


Eles sempre dão o que falar, e em 2007 foram o assunto, ou no espetáculo do Cirque du Soleil; com a caixa colecionadora que foi lançada primeiramente nos Estados Unidos Help - Deluxe Edition, com entrevistas, cenas inéditas em DVD em alta definição; e a exposição Yoko Ono -Uma Retrospectiva, no Centro Cultural Banco do Brasil até 3 de fevereiro.

Eles estão também no cinema, no filme Across the Universe da diretora Julie Taymor, que tem como trilha sonora 33 musicas dos Beatles.Nos anos 60 um casal que vive entre guerras, protestos, música, arte, animaçoes em terceira dimensão, uma paixão explosiva e pesonagens com nomes usados nas músicas do grupo britanico que está sempre em alta.Mas não pense que é mais um musical cansativo, romântico e de ilusões de amor puro, além de tudo isso é a historia de uma geração, de uma época, a mistura de fatos reais e ficção.

Viver um romance as vezes faz bem, afinal:"All you need is love".



Ps: Hoje reprise do especial de Vinicius de Moraes na rede Globo, vale a pena assistir.