quarta-feira, 6 de maio de 2009

Os bons e velhos ditados

Começo a partir de hoje uma série de crônicas analisando os ditos populares brasileiros e fazendo uma breve analogia com experiências vividas o assistidas nesses meus 20 anos.

O primeiro por mim escolhido é :”Sem eira nem beira”, que eu nunca entendi por sinal, o que é a bendita eira? Descobri que eira segundo o dicionário Aurélio significa: sf Terreno onde se secam e limpam os cereais e legumes, ou onde, nas marinhas, se junta o sal, porém com essa descoberta não me ajudou a entender a tal expressão, então naquela profunda de difícil pesquisa no Google( brincadeira, pra descontrair), consegui essa explicação pelo site Mulher Virtual: “Significa pessoas sem bens, sem posses. Eira é um terreno de terra batida ou cimento onde grãos ficam ao ar livre para secar. Beira é a beirada da eira. Quando uma eira não tem beira, o vento leva os grãos e o proprietário fica sem nada. Na região nordeste este ditado tem o mesmo significado mas outra explicação. Dizem que antigamente as casas das pessoas ricas tinham um telhado triplo: a eira, a beira e a tribeira como era chamada a parte mais alta do telhado. As pessoas mais pobres não tinham condições de fazer este telhado , então construíam somente a tribeira ficando assim "sem eira nem beira"”.

Logo pensei “com os meus botões” (tema pra outro post), a expressão inteligentíssima que muitas vezes ouvira, mas nunca de fato entendia, que nada mais significava pobreza ou a falta de bens ou algo sem sentido, então na próxima vez que precisar presenciar aquela coleção que eu nem tenho como explicar, vou usar que está “sem eira nem beira”. Genial.

Galera, aceito dicas de ditos a serem analisados e discutidos por essa mente às vezes abitolada de idéias malucas.

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