domingo, 16 de dezembro de 2007

A ação na fala

Uma forma de arte que hoje está praticamente esquecida, e a arte do cinema falado, com a evolução da tecnologia e ajuda dos programas de computador a ação dos filmes é reproduzida por grandes cenas de efeitos especiais.Então venho aqui elogiar alguns filmes como o Cheiro do Ralo de Heitor Dhalia e Quanto Vale ou é Por Quilo de Sérgio Bianchi, o primeiro que conta a historia de um dono uma loja de artigos usados, que aproveita a o período de necessidade das pessoas e faz do seu trabalho algo muito cruel e frio, vendo a tudo e todos como algo comercializável, um tipo totalmente novo no cinema brasileiro, já o segundo faz uma analogia as vezes muito assustadora com o antigo comercio de escravos e a exploração do marketing social na miséria, que forma uma solidariedade de fachada.
Uma outra forma bem curiosa é o cinema francês, que para alguns soa como parado, é um exemplo, pois usa a fala para nos prendermos a trama. Alguns exemplos são: Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain de Jean-Pierre Jeunet e L’Enfer de Danis Tanovic, no filme de Jean-Pierre conta a historia de uma menina isolada, que começa a viver em universo totalmente particular, ao achar uma caixinha em seu apartamento de sue antigo dono ela decide procura-lo e ao lhe devolver e ver a felicidade exibida por ele, começa a ver o mundo de uma nova maneira. Já no filme de Danis Tanovic, acompanha a historia de três mulheres, que estão vivendo situações extremamente diferentes, com a única semelhança o sofrimento, e por algum fato de suas infâncias fará que se reúnam pra discutir o passado.
E por ultimo, mas não menos importante os filmes espanhóis, muito bem representados por Pedro Almodóvar, mencionando o filme Tacones Lejanos (De Salto Alto), que mostra a difícil convivência de mãe e filha, e o intrigante mistério de saber o verdadeiro assassino do marido da filha, não podendo deixar de mencionar o figurino assinado pela grife CHANEL, que está espetacular.
Mais algumas dicas de filmes alternativos e muito bons.

Um comentário:

Tiago Moralles disse...

Obrigado por mais algumas dicas.
Tenho que concordar com você que ultimamente (entenda isso como anos), os filmes estão ganhando um olhar muito artístico, mas do ponto de vista estético, cenas muito bem desenhadas e pouca trama, o que deixa o enrredo pobre.
Alguns bons exemplos foram sitados por você, dentre eles (quero puxar a sardinha para a bandeira canarinho) O Cheiro do Ralo que com um orçamento curtíssimo, isso ainda contando com a ajuda financiada pelos próprios artístas e produtos, faz de uma trama onde um personagem tenta de todas as formas monetizar tudo ao seu redor, contando justamente com baixo investimento podemos usufruir de uma boa história e uma bunda até que bonitinha.
Beijo.