terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Amelística



Uma menina, que se sentia sozinha quando criança. Seu pai era medico e achava que ela tinha um problema no coração, não era pra menos todas as vezes que ele ia examina-la seu coração disparava, não que ela tivesse uma arritmia cardíaca, mas se emocionava com o seu toque, que era raro.
Ela cresceu e continuava sozinha, era diferente, e como era, ela sabia dar valor nas pequenas coisas, tinha seus prazeres um tanto estranho, ou melhor, ela tinha prazeres que todos tinham, mas nunca falavam. Ao encontrar uma caixinha com brinquedos que uma criança havia escondido em seu apartamento há muito tempo atrás, sua vida até então sem sentido ganha um novo propósito, encontrar o dono daquela caixinha mágica.
Começou a viver um amor louco; ai que lindo era esse amor, que já era amor antes mesmo de se conhecerem. Eles se procuravam, mas não se achavam, eles sonhavam, mas pouco viviam, mas como toda linda e louca historia eles se encontraram, e foram felizes para sempre, ou até o final do filme.
Sua filosofia é graciosa ‘Quando o dedo aponta para o céu, o imbecil olha para o dedo’.


Um tanto clichê pode parecer essa historia, mas sempre que vejo me encanto, estou falando do Fabuloso Destino Amelie Poulain (mais uma vez), e o por que já irei explicar, nesses últimos dias tenho vivido meus prazeres amelísticos. Sim, é um neologismo, nenhum dicionário conseguiria explicar, mas eu estou vivendo os tais.
Vejo nos pequenos atos, os maiores símbolos de amor, as melhores fotografias com a melhor canção como trilha, e tudo começa representar algo muito maior.
Meus prazeres não são os da massa, eu saio sozinha, eu piso em poças d’água e dou risada, eu ainda não encontrei meu Nino( o “ele” relatado acima), mas já tiro minhas fotografias de desconhecidos, principalmente de seus pés; tenho minha coleção de tecido; viajo em meus pensamentos; faço minhas traquinagens que só as vezes são cruéis; agora eu também quero ser mímica e já quis ser farol(não sei explicar como); já fiz um quadro pra posteridade e não posso esquecer da vontade que eu tinha de montar uma banda, quem sabe até morrer de overdose, e depois de tudo isso hoje sou considerada a estranha da vizinhança, não consigo entender o porque.
Não sei se sei qual o meu objetivo na Terra, mas por enquanto já sei o que me faz feliz.
Por isso estou afrouxando alguns laços e reforçando outros, talvez essa seja a única explicação para, desculpe as palavras, foda-se meu passado, e enfiem essa merda de futuro prometido no...
E esse é meu presente amelístico...

2 comentários:

Tiago Moralles disse...

Náh. Adorei "quando o dedo aponta para o céu, o imbecil olha para o dedo". Gostei de saber também do seu momento amelístico, é tão bom quando rimos sozinhos e falamos sozinhos também (não que eu fale). E isso de você se libertar do seu passado, só tenho uma coisa pra te dizer: - Graças a Deus você tirou essa Spice que havia dentro de você! hehe.
Beijos te adoro.

Anônimo disse...

"...ai que lindo era esse amor, que já era amor antes mesmo de se conhecerem. Eles se procuravam, mas não se achavam, eles sonhavam, mas pouco viviam..." Que lindO!!!

Nahh.. adOrei esse pOst... talvez seja pq eu AMO esse filme :D
Talvez seja esse "prazer amelistico" o segredo da vida... se satisfazer em pequenas "coisas" (odeio usar essa palavra) do dia-dia!Sonhar sempre com algo melhor... mas não deixar de aprovetar esse momento magico que estamos passando ... A Vida.. o Presente!!
Ahh. e não se sinta mal por querer ser um farol.. lembra da "F" (será que pode citar nomes???=S).. Ela sempre quis ser um Cacto!!! = P

"Graças a Deus você tirou essa Spice que havia dentro de você! hehe.".. QUE HISTORIA EH ESSA???
SPICE For Ever Nanaa!!!! =P

AdOrO lindOna.. saudadinhaS!!!

Beijão se cuida!!!